A importância da brincadeira
na infância
Quando vemos uma criança
brincando muitas vezes vem em nossas mentes aquele pensamento: “Ah como era bom
ser criança, não precisávamos levar nada à serio!”
Mas, brincadeira de criança pode ser algo mais complexo do que
você imagina!
As brincadeiras, tanto as lúdicas quanto as educativas, têm um
importante impacto para o desenvolvimento saudável e para a vida psíquica das
crianças, uma vez que a ajudam a desenvolver habilidades cognitivas, físicas,
sócio-afetivas e morais, além de auxiliar a estruturar suas vidas emocionais.
Ao brincar, as crianças exercitam muitas habilidades como:
capacidade de expressão verbal e não verbal, linguagem, raciocínio, pensamento
abstrato, representação espacial, curiosidade, criticidade, objetividade, reflexão,
flexibilidade, atenção, concentração, memória, imitação, criatividade,
imaginação, relacionamento intrapessoal e interpessoal, autonomia, cooperação,
autoconfiança, autoestima, iniciativa e sentimentos de competência.
As brincadeiras e os jogos infantis também podem ser
instrumentos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem das crianças.
Nelas as crianças aprendem, por exemplo, a contar, a classificar, a ordenar, a
discriminar, a traçar estratégias, solucionar problemas, etc.Além de aprender diversas
regras sociais e, a partir delas, a regular seu próprio comportamento.
Também estão relacionadas ao desenvolvimento dos sentidos
(táteis, visuais, etc), da coordenação motora, da corporalidade, do movimento,
do equilíbrio, da propriocepção e da imagem corporal.
Por meio das brincadeiras e de seus simbolismos, as crianças são
capazes de apreender e reelaborar o universo ao seu redor. Também desenvolvem
uma vida imaginária mais rica, podendo expressar e representar seus sentimentos
e ideias, por meio de metáforas e da fantasia, brincando com temas próprios de
sua realidade psíquica.
O brincar também pode ser uma forma da criança expressar medos,
ansiedades e conflitos, na tentativa de explicitá-los e encontrar maneiras de
solucioná-los e elaborá-los internamente. Assim, aprendem que podem intervir na
realidade e transformá-la.
Além disso, as brincadeiras funcionam como atividade prazerosa
em si mesma e que leva a satisfação e realização pessoal. (Marcela Bianco).
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